Animais não podem participar de contratos sociais
Geral
A teoria do contrato social falha ao tentar excluir animais de consideração moral, pois também excluiria humanos com deficiências cognitivas severas, idosos com Alzheimer e outros que não podem 'reciprocar' direitos. Na realidade, direitos básicos existem independentemente da capacidade de participar em contratos sociais. A questão relevante é a capacidade de sofrer, não a capacidade de fazer acordos.
Científico
O argumento do contrato social é fundamentalmente falho porque baseia direitos na capacidade de reciprocidade, ignorando que muitos humanos também não podem reciprocar. Além disso, a história mostra que contratos sociais frequentemente falham em proteger minorias, como evidenciado pela escravidão nos EUA, que não terminou por acordo mútuo, mas por guerra.
Sarcástico
Ah, então pessoas com demência severa ou deficiências cognitivas também não merecem direitos porque não podem 'reciprocar'? Que conveniente usar esse argumento só para animais, enquanto ignoramos que muitos humanos também não podem participar de contratos sociais! E desde quando precisamos de um contrato para reconhecer que causar sofrimento é errado?
Socrático
Se baseamos direitos na capacidade de fazer contratos, o que isso significa para humanos que não podem participar desses acordos? Por que a capacidade de sofrer não é um critério mais relevante que a capacidade de fazer acordos? Quem realmente decide quais direitos são concedidos, e isso não é simplesmente uma forma de 'might makes right'?
Palavras-chave:
Falácias lógicas
- Falsa analogia
- Apelo à natureza
- Falácia do espantalho
- Might makes right
Problemas com a teoria do contrato social aplicada a animais:
- Exclui humanos vulneráveis
- Ignora capacidade de sofrer
- Baseada em poder, não justiça
- Historicamente falha com minorias
- Pressupõe reciprocidade desnecessária
- Confunde direitos diferentes
- Perpetua discriminação
- Ignora direitos básicos relevantes