Se veganos estivessem presos em uma ilha deserta, eles comeriam carne
Geral
O que alguém faria em uma situação extrema de sobrevivência não justifica escolhas morais em circunstâncias normais. Quando temos opções disponíveis, devemos escolher aquelas que causam menos dano. Hoje existe abundância de alternativas vegetais para praticamente todos os alimentos, tornando esse cenário hipotético ainda menos relevante para discussões éticas.
Científico
Este é um exemplo clássico de falso dilema que confunde necessidade extrema com escolha ética. Em situações de vida ou morte, as pessoas podem fazer coisas moralmente questionáveis para sobreviver, mas isso não tem relevância para decisões éticas em circunstâncias normais onde existem alternativas.
Sarcástico
Com a quantidade de veganos supostamente presos nessa ilha misteriosa, já deve ter um restaurante vegano cinco estrelas por lá! É incrível como as pessoas estão mais preocupadas com um cenário hipotético improvável do que com as escolhas reais que podem fazer hoje para reduzir o sofrimento animal.
Socrático
Por que baseamos nossas decisões éticas em cenários extremos improváveis em vez de nossa realidade atual? Se alguém roubasse comida para não morrer de fome, isso justificaria roubar em situações normais? Não deveríamos focar nas escolhas que podemos fazer agora, com as opções que temos disponíveis?
Palavras-chave:
Falácias lógicas
- Falso dilema
- Apelo ao extremo
- Red herring
- Non sequitur
Por que o argumento da ilha deserta falha:
- Confunde necessidade com escolha
- Ignora alternativas disponíveis
- Baseia-se em cenário improvável
- Desconsidera contexto atual
- Mistura sobrevivência com ética
- Desvia do debate real
- Ignora abundância de opções
- Não justifica escolhas cotidianas