A pecuária regenerativa sequestra carbono

Embora o manejo adequado de pastagens possa melhorar a qualidade do solo, não há evidências científicas que comprovem que a pecuária regenerativa sequestre mais carbono do que emite. Na verdade, mesmo nos melhores cenários, o sequestro de carbono pelo solo não compensa as emissões de metano dos animais.

Uma análise abrangente mostrou que o sequestro de carbono em pastagens é limitado e temporário, atingindo um patamar após alguns anos. Além disso, qualquer benefício é superado pelas emissões contínuas de metano dos ruminantes, que tem um potencial de aquecimento global 28 vezes maior que o CO2 em um período de 100 anos.

Sim, porque nada melhora mais o solo do que ter milhares de animais pesados compactando-o e gerando tanto esterco que os rios ficam poluídos. Se o objetivo é melhorar o solo, existem métodos muito mais eficientes que não envolvem criar animais para abate.

Como o solo era enriquecido antes da domesticação de animais? Por que precisaríamos de animais de fazenda para reciclar nutrientes quando existem outras formas de manter a saúde do solo? Você já considerou que a quantidade de animais que criamos é muito maior do que qualquer ecossistema natural suportaria?