Podemos fazer um acordo e apenas reduzir a quantidade de produtos de origem animal que consumimos
Geral
Embora a redução do consumo de produtos animais diminua o impacto ambiental, do ponto de vista ético, a questão não é apenas sobre escala. Cada animal é um indivíduo que sofre individualmente. A redução é positiva para os animais que serão poupados, mas não significa nada para aqueles que ainda são explorados. O sofrimento de um porco em uma câmara de gás não é aliviado porque menos porcos serão mortos.
Científico
Atualmente, abatemos pelo menos 85 bilhões de animais terrestres por ano e até 2,3 trilhões de animais marinhos. Embora a redução do consumo diminua esses números, ela não resolve o problema fundamental da exploração animal. As leis de proteção animal não fazem distinção de quantidade - abusar de um animal é tão ilegal quanto abusar de vários.
Sarcástico
Ah sim, vamos fazer um acordo sobre o sofrimento alheio! Que tal concordarmos em torturar apenas metade dos animais? Não faríamos esse tipo de acordo com outras formas de injustiça, então por que fazê-lo quando se trata de exploração animal? 'Só vou bater no cachorro aos domingos' não parece um grande progresso, não é mesmo?
Socrático
Se reconhecemos que causar sofrimento aos animais é errado, por que deveríamos continuar fazendo isso em menor escala? Se encontrássemos alguém que maltrata dez cães, sugeriríamos que ele maltratasse apenas cinco? Por que aplicamos uma lógica diferente quando se trata de animais de fazenda?
Palavras-chave:
Estatísticas:
de bilhões
Abatemos pelo menos 85 bilhões de animais terrestres por ano
de trilhões
Abatemos até 2,3 trilhões de animais marinhos por ano
Falácias lógicas
- Falso compromisso
- Apelo ao meio termo
Por que a redução não é suficiente:
- Cada animal é um indivíduo que sofre
- A redução não elimina o sofrimento dos que ainda são explorados
- As leis de proteção animal não fazem distinção de quantidade
- O compromisso ignora a questão ética fundamental
- A redução não deve ser o objetivo final
- O argumento da redução pode ser patronizante
- O sofrimento individual permanece o mesmo
- A exploração continua sendo moralmente questionável